Atualmente, apesar dos avanços sociais e a aceitação com relação a transgêneros e homossexuais, a possibilidade de haver educação de gênero nas escolas causa receio em muitos. No entanto essa questão vai além da conotação sexual. Envolve a organização social e imposição de padrões que, apesar de minimizados consistem uma sociedade patriarcal desde o Período Neolítico. Assim, a existência desses padrões envolvem preceitos de um estereótipo binário daquilo que deve ser feminino e masculino desde a infância até a formação do indivíduo. Por seguinte, enquanto inseridos na sociedade estarão condicionados a uma organização natural, o que inicia a problemática. Afinal, por ser adverso a essa organização grupos como LGBTS e feministas são vítimas de preconceito e violência. Com isso, a Constituição Federal prevê igualdade e é contraria a todo tipo de discriminação. De forma aliada, a educação e o preparo de cidadãos com o ideal de respeito, sem designações estereotipadas é a melhor opção para abstrair esse empecilho da analogia. E pode ocorrer sem o desrespeito com valores humanos com o propósito de preparar e educar e não doutrinar uma escolha pessoal. Sob essa perspectiva é nítido que, a sociedade precisa formar cidadãos capazes de respeitas as diferenças. O que só será possível junto a uma conciliação do sistema educacional do país, que vise propagar a realidade sobre as diferentes questões de gênero, bem como conscientizar os pais da importância desse tema. Com uma proposta elaborada enfatizada em não influenciar, mas sim ensinar sobre direitos afim de construir uma sociedade igualitária, na qual dissemine não só nas escolas mas em toda comunidade.