A sociedade de cunho patriarcal impôs por muitos anos um modelo que se divide em dois opostos: masculino x feminino. Porém nos dias hodiernos, esse padrão já se encontra ultrapassado, afinal, a atração sexual é algo que vai além da biologia e que evolve questões sentimentais, por exemplo. Portanto o ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas é algo que deve ser debatido para que ocorra a desconstrução de valores preconceituosos e homofóbicos que estão enraizados na sociedade. Segundo o IBGE, a cada 25 horas, uma pessoa LGBT morre no país. Dados preocupantes, afinal, o Brasil sempre foi conhecido pela sua diversidade, e é lamentável saber que em pleno século 21, pessoas morrem pelo fato de seguirem o seu “instinto” sexual. Em documentários, vítimas da homofobia relatam isso não é uma escolha, e sim algo intrínseco as mesmas, afinal, ninguém escolhe ser discriminado, humilhado ou violentado. Muitas medidas devem ser tomadas para o combate à homofobia. Começando pela propagação das pautas de diversidade sexual e gênero nos diferentes âmbitos sociais, para que o conhecimento chegue às pessoas desmitificando toda e qualquer ignorância. Para isso, o governo deve incentivar esse tipo de inciativa principalmente nas escolas, onde se deve abrir espaço para esses debates entre os alunos. Conferencias no qual as escolas devem apresentar e explicar quais são as consequências que a homofobia gera para a atual sociedade, para que ao longo dos anos se crie uma geração ensinada a conviver e respeitar o próximo independente de sua orientação sexual, visto que somos todos iguais por dentro.