Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 28/05/2017

Desde os primórdios da humanidade, existe a homossexualidade e seus relativos, contudo, durante todo o seu trajeto, estes não eram vistos como um padrão cultural, sendo refutados. Os jovens da atualidade, ao terem o primeiro contato com a diversidade sexual, possuem uma visão estereotipada e preconceituosa. Apesar de destacar-se com feitos nobres, a humanidade ainda vivencia problemas sociais arcaicos. A violência contra os LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais) está atrelada, entre outros fatores, aos processos históricos. A herança da rejeição acerca da discussão sobre a diversidade torna tudo mais recluso. O local mais acessível para aprender sobre o assunto é a escola, no entanto, a população rejeita a ideia ao confundir a necessidade do conhecimento com doutrinação, ou seja, influenciar o jovem a aderir o homossexualismo. É justo reconhecer, não obstante, as iniciativas atuais de integração dos homossexuais. Programas e passeatas tem por objetivo mudar o olhar social. Como diria o sociólogo Gilberto Freyre, o ornamento da vida está em como um país trata suas crianças, faz-se necessário, porém, ensinar a respeitar essas vertentes - explicitando que amor não se escolhe, é algo psicológico e pertencente de cada um. O ensino acerca do ensino sexual nas escolas, outrossim, é precário, e, por ser, muitas vezes, evitado pelos educadores, é visto com infantilidade pelos próprios alunos. Os infanto-juvenis, por não possuírem essa chance de aprendizagem, são estimulados de acordo com o esteriótipo estipulado pela sociedade que, infelizmente, é preconceituosa. Diante dos argumentos supracitados, é dever do Ministério da Educação promover palestras nas escolas a partir do sexto ano, abordando o tema de forma que os jovens se conscientizem sobre a existência dessa diversidade e que ela não é errada; à mídia, deixar de tratar o assunto como um tabu, com uma maior participação de homossexuais em rede nacional, assim, não somente os jovens terão conhecimento acerca desse, mas sim, todos. O Ministério da Comunicação, por fim, deve promover iniciativas, como passeatas, para a integração do público LGBT jovem, que são tão julgados pela sociedade que argumenta que estes ainda não possuem consciência de seus atos para dizer se fazem parte ou não deste.