A escola possui o caráter educacional, sendo o principal papel a formação intelectual e cidadã de todos os indivíduos da sociedade, ou seja, a instituição estudantil não deve apenas visar à aprovação nas universidades, mas também assuntos que fazem parte do cotidiano dos seus alunos, como a diversidade de gênero. Tal tema importante para os dias atuais, visto que ao contrário do século passado, a comunidade LGBT ( Lésbicas , Gays, Bissexuais e Transexuais) se assumiu e luta pela igualdade, tolerância e principalmente respeito. Diante esse fato, apesar da diversidade de gênero possuir aceitação por parte da população, há um longo caminho para a erradicação do preconceito de caráter homofóbico. Desse modo, é de suma importância as escolas ensinarem as crianças e adolescentes sobre a necessidade de respeitar e tolerar ao próximo independente da sua escolha de opção sexual, desconstruindo um tabu e tornando o que era diferente em algo natural. Logo, o destaque da naturalização da diversidade de gênero pelas instituições educacionais é de extrema necessidade, pois o preconceito contra a comunidade LGBT causa diversas mortes de seus integrantes, como o que ocorre no Brasil, local em que houve o registro de 319 mortes de homoafetivos no ano de 2016 segundo dados do Ministério dos. Direitos Humanos. Um fato lamentável e que significa o retrocesso da mentalidade humana. Assim, é possível concluir que a grade curricular das instituições educacionais deve conter assuntos sobre a escolha de opção de gênero e educação sexual, além de projetos contra o preconceito de diversidade de gênero. Também é necessário que a mídia divulgue sobre o assunto e o aborde com natural, pois assim como a escola, a televisão e internet também possui grande influencia na formação do pensamento da sociedade. Os governos também devem reconhecer sobre a novas modalidades de gêneros, afim de inserir na sociedade a comunidade LGBT.