A escola é o local para onde enviamos nossos filhos com a finalidade de serem alfabetizados. É nela, que ele terá contato com os números, com as letras….fará a mágica de misturá-los e disso surgirá a compreensão de mundo. Lógico, levará consigo o que aprendeu em casa, mas é lá, na escola, que desabrochará para o mundo. O que deverá então, ser ensinado, lá na escola ?. Penso que, em primeiro lugar, deverá vir os nossos pimpolhos. Ao confabular com os meus botões sobre o ensino de gênero e diversidade sexual na escola, parece-me que a tendência atual está mais para doutrinação do que necessidade, confundindo a diversidade sexual com a sexualidade pregam uma liberdade de gênero que, da forma como vem sendo apresentada, vai de encontro à natureza humana. A escola não deve ser usada como instrumento para a propagação de teorias radicais, que para serem ouvidas, fazem todo tipo de barulho não poupando quem quer que seja, com o intuito de impor aquilo que defendem. Não me oponho aqui, a ideologia em si, o que me incomoda é o fato de levarem a discussão para um local impróprio, onde os espectadores não possuem qualquer referência. Como dirimir uma questão tão complexa em uma idade ainda tão tenra ? Não é o local, não é a hora. O momento é de nos mobilizarmos para evitar que este impropério ocorra. Outrossim, confundem a diversidade sexual com a sexualidade pregando que o sexo não esta determinado por questões biológicas, mas sim, uma construção que deve ser decidida pela própria pessoa. Ora, quem tem órgão genital masculino é homem, se com órgão feminino, mulher, há nesse particular uma dualidade intrínseca a própria natureza humana. Não se trata apenas de dizer se deve brincar com carrinho ou boneca, se veste saia ou short. A questão maior é que necessitamos de referência, somos homem ou mulher e ponto final. Isso nada tem a ver com as tendência homofóbicas do homem ou da mulher. Vejam, a ideologia de gênero tem uma amplitude muito maior, que versa sobre as diferenças, os abuso, os preconceitos e a violência de gênero, nesse aspecto concordo que deva ser estendido o debate para todos os níveis escolares, pois devemos desde cedo aprender a respeitar a todos. Dessa forma, é preciso que haja por parte das autoridades educacionais um cuidado muito grande na condução da temática de forma a não prejudicar àqueles que mais precisam receber orientações. A questão precisa ser debatida de forma ampla pela sociedade em geral, audiências públicas multidisciplinares precisam ser realizadas no legislativo, no MEC, bem como nos respectivos órgãos nas esferas estaduais e municipais, ouvindo principalmente os professores, que trabalham diretamente com as crianças, visto que acrescentarão uma experiência empírica a discussão e os pais que são os maiores interessados no assunto.