Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 21/01/2017

Na última década, não só no Brasil, mas no mundo todo, ocorreu uma quebra nos padrões tradicionais. Agora o diálogo sobre diversidade sexual se tornou mais aberto, boa parte da sociedade se sente livre para falar e se expressar sobre o assunto. Todavia, nas escolas a temática ainda é debatida, por um lado alguns afirmam que as crianças seriam vítimas da doutrinação sexual, por outro, a essa educação abriria a visão de mundo dos alunos. É indubitável que os estudantes são fortemente induzidos pelas opiniões dos professores, sejam ela políticas, sociais ou religiosas. O educador se sente livre para apresentar aos alunos todas suas teorias e o conhecimento necessário, mas muitas vezes essas informações ferem os princípios estabelecidos pelos pais. Quando uma família diz que homossexualismo não é correto, e o professor apresenta o contrário, a educação recebida casa é violada, o que em um principio ético, é incorreto. Ademais, a criança tem o direito de conhecer outras ideias, além das que absorve em casa. Segundo Émile Durkheim, o fato social, maneira coletiva de agir, é dotado de exterioridade, ou seja, se os pais são homofóbicos, os filhos tendem a ter um pensamente semelhante, mesmo sem saber o que é certo ou errado. Desse modo, é direitos desses filhos receber informações sobre questões de gênero e decidir por si próprio. A escola, por sua vez, levaria esses conhecimentos até eles visando que os alunos moldem seus pensamentos sozinhos. Fica evidente, portanto, que educação de gênero tem prós e contras. Sendo assim, o governo deve preparar professores aptos a repassar informações e não opiniões, além de incluir na grade escolar aulas sobre questões de gênero a partir da sexta série, pois nessa fase, os alunos são maduros a ponto de aceitar que a mudança de sexo ou o desejo por alguém do mesmo gênero é normal. Ainda, a mídia deve vincular nos meios de comunicação, como forma de conscientização, campanhas que mostrem o sofrimento causado pelo preconceito sexual, pois segundo Eduardo Galeano, o primeiro passo para mudar a realidade é conhecê-la, assim, só a sabedoria encoraja a mudança.