Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 06/01/2017

A educação é o meio pelo qual aprendemos, desde pequenos, por profissionais qualificados, determinados valores necessários à convivência social. Essa escolaridade, sendo assim, tem o objetivo de formar princípios básicos que nos ajudarão, futuramente, a viver com o "diferente". Nessa conjuntura, o tema diversidade de gênero, deve fazer parte desse processo educacional, como forma de combatermos ignorâncias associadas a esse assunto. Falta de conhecimento; dificuldade de entendimento ; incapacidade de conviver com algo divergente de sua realidade são as principais causas de atrocidades cometidas com os transgêneros, tal como a morte dessa população. Segundo Mario Sergio Cortella, vivemos em um mundo moderno, mas com um ensino pré-histórico. Para o sociólogo, falar de diversidade sexual nas escolas ainda é um tabu. Tal fato é consequência de um processo patriarcal que ainda carregamos em nossa história, onde a família era composta de um agente masculino, um feminino e seus filhos. Sendo assim, em determinadas escolas, alguns professores são autuados pelos diretores desses ambientes por tocarem nesse assunto. Nessa visão, é importante ratificar que não falar em heterogeneidade é alimentar uma visão preconceituosa sobre algo tão comum no grupo em que vivemos. Cabe apontar, nesse sentido, que tragédias estão ocorrendo com transexuais por puro de desconhecimento sobre a temática sexualidade. Tal absurdo vem sido mostrado na mídia por travestis, os quais recebem castigos físicos por estarem usando determinadas roupas ou mostrando determinadas particularidades do sexo oposto. Esse acontecimento é causado, principalmente, por grupos machistas e ignorantes que creem em uma moralidade que a sociedade criou e que ainda é imposta a muitas famílias. Nesse contexto, é claro que as pessoas vivem presas em opiniões feitas e orientações sexuais forçadas. Além disso, quando aparece algo contrário à realidade de alguns, a primeira reação é combater esses acontecimentos de forma negativa. Fica evidente, portanto, que para aniquilarmos preconceitos sobre o objeto em questão é necessário debate e consenso sobre a melhor forma de lidarmos com a diversidade sexual, atualmente. Cabe ao poder público informar aos cidadãos, por meio da mídia, que ter uma sexualidade diferente de nossos avós é normal. Sendo assim, faz-se necessário mostrar as diferentes identidades de gêneros existentes. A escola, nesse contexto, tem papel fundamental, por meio de conferências, com pais e alunos, expondo informações biológicas e psíquicas sobre transexualidade, com o objetivo de desconsiderar esses rótulos sociais que carregamos em nossas almas. Somente assim, acabaremos com esses estúpidos estereótipos que devemos seguir.