Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 10/12/2016

Assassinatos, agressões e preconceito. Esses aspectos se relacionam com a realidade de pessoas que não estão inseridas no “padrão” homem e mulher. No entanto, em razão do país ser democrático, a população, em totalidade, deve ter os direitos garantidos. Desse modo, o ensino da diversidade sexual e gênero é importante, pois pode erradicar as ideias intolerantes da sociedade e afirmar a laicidade presente na Constituição. Em primeiro lugar, os grupos religiosos, que estão envolvidos na política, não agem em prol de todos, mas sim, para confirmar o respeito pelas próprias convicções. Eles criaram a falsa concepção de “ideologia de gênero”, mesmo com a comprovação por meio de pesquisas que asseguram que sentir atração pelo mesmo sexo ou não reconhecer-se pelo gênero em que nasceu é normal e possui explicações científicas. Contudo, a bancada evangélica insiste na discriminação do movimento LGBT com uma visão preconceituosa. Assim, nas escolas, os indivíduos com opções sexuais diferentes da maioria fazem parte do grupo de pessoas que mais sofrem agressões físicas e morais. Isso ocasiona problemas psicológicos, como depressão, e a evasão escolar. Logo, o ensino, que funciona como uma prevenção contra esses acontecimentos, é necessário, pois os estudantes aprenderiam a aceitar e respeitar o próximo. Fica claro, portanto, que permanecer sem a implantação desse ensino retrocede a cidadania eficaz no país e impede que as escolas sejam inclusivas. Assim, fazem-se essenciais medidas para que a introdução seja feita. Para tanto, o Ministério da Educação em união com a UNESCO devem proporcionar palestrar aos pais de alunos nas escolas sobre a importância da aprendizagem da intolerância. Somente assim, a população poderá influenciar as decisões dos políticos de forma concreta.