Título da redação:

O respeito pode ser a solução

Proposta: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 05/07/2018

A escola possui um importante papel na sociedade, pois tem a função de preparar futuros cidadãos por meio do ensino básico, da construção de valores e do convívio com outras pessoas, iguais ou diferentes, o que incentiva o preparo de jovens indivíduos sobre a importância do respeito e da aceitação. Por conta disso, a inserção de matérias que abordem gênero e diversidade sexual tornou-se o foco de muitas discussões. Logo, é fundamental que se compreenda tanto os impactos positivos quando negativos que essa proposta geraria na mente de crianças em uma idade ainda delicada para o assunto. Está claro que os profissionais da educação têm o dever de preparar e instruir as pessoas desde sua infância, preferencialmente livres de preconceitos. A sugestão de tratar da igualdade de gênero no ambiente escolar é uma forma de combater a discriminação desde cedo e quem a defende acredita que a sua proibição é uma imposição do que as crianças podem ou não amprender. Entretando, ao incluir tal temática no Plano Nacional de Educação (PNE), não estaria a escola a forçar a aceitação do que, a seu ver, é o correto? Afinal, muitos familiares não concordam com a abordagem da orientação sexual e das identidades de gênero no âmbito educacional de seus filhos tão prematuramente. Embora o Brasil possua um cultura de músicas obscenas e novelas com cenas vulgares, os pais têm que ter a liberdade de definir como vão debater sobre a sexualidade. O combate ao preconceito deve existir, porém, sem a adesão compulsória de doutrinas e ideias. Por conseguinte, com o objetivo de dar ao núcleo familiar o pleno direito de escolha sobre a educação de seus filhos, o ensino das questões de sexualidade e gênero deve ser repassado como uma disciplina optativa para que os pais aceitem ou não. Entrementes, o Governo Federal deve disponibilizar gratuitamente às famílias o auxílio de especialistas que sejam capazes de oferecer ajuda sobre como e por que lidar com o tema. Por fim, para a divulgação dessa ideia, é preciso haver palestras de conscientização e propagandas nos diversos campos midiáticos. Assim, luta-se contra a intolerância com o aprendizado e respeita-se a preferência da família.