''A história da humanidade é a história da luta'' afirmou Karl Marx e, atualmente a luta se aplica em busca da igualdade de gênero. Há pouco tempo, ''gênero sexual'' se restringia a homens e mulheres, porém, desde então o crescimento da população LGBT pôs fim a restrição, o que ainda é pouco aceito no país. Atualmente, entretanto há dúvidas sobre a apresentação dessa diversidade de gêneros em escolas, o que, é de suma necessidade para a existência de uma sociedade esclarecida, informada e não alienada. Inicialmente, é válido ressaltar a persistência da sociedade em sempre se ter esclarecido um gênero, e para que isso seja compreendido de forma coerente é preciso que haja o esclarecimento. Em virtude da intolerância de alguns pais e escolas nesse quesito, surgiu um novo problema, como a evasão escolar, no qual alunos deixam de frequentar as escolas, tendo em vista como um abandono por falta de abrangência. Além disso, o artigo quinto da Constituição Federal de 1988 menciona que todos são iguais perante a lei, o que quase nunca é aplicado na atualidade. Este cenário divide opiniões em todo o país, principalmente de famílias que seguem padrões preconceituosos e de completa intolerância, como afirma Hermes Nery ao dizer que ''As crianças são as maiores vítimas da ideologia de gênero'', o que evidencia um preconceito enraizado. Diante disso, portanto, percebe-se que é de extrema necessidade o apoio de escolas na compreensão de gênero para crianças e adolescentes. Logo, faz-se necessário que o Governo Federal em parceria com escolas de todo o país, promovam momentos de esclarecimentos aos pais, através de palestras ou reuniões quanto a total ''politização'' da escola no quesito, sem ''partidarismo''. Ademais, as mídias nacionais devem tornar a diversidade de gênero algo mais natural, através de comerciais explicativos e conscientizantes sem a existência de novelas que forçam a aceitação de tal. Visa-se assim a possível construção de uma sociedade menos intolerante e mais politizada.