Título da redação:

Necessidade do respeito mútuo.

Proposta: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 14/08/2017

Falar ou não sobre gênero e diversidade sexual nas escolas, tem sido bastante questionado entre pais, autoridades políticas e educadores. Entretanto, verifica-se que, ao tratar de doutrinação, a sociedade brasileira está enraizada em princípios conservadores e preconceituosos, o que da as escolas, o papel indispensável na formação dos futuros cidadãos brasileiros. O discurso de ódio do ditador Adolfo Hitler, por exemplo, foi capaz de mover toda uma nação contra os judeus, mas ele só conseguiu fazer isso apoiando-se nas doutrinas escolares para crianças, que mais tarde foram seus futuros soldados. Embora seja esse um exemplo negativo, fica claro o poder dos educadores na formação intelectual, moral e ética dos cidadãos. No entanto, barreiras que impedem as escolas de explicarem que gênero vai muito além do contexto biológico macho x fêmea, são constantemente levantadas, principalmente por políticos que alegam ser essa uma atitude de afronta e ameaça a família tradicional. E os pais diante uma cúpula de proteção aos filhos, acabam acatando esse discurso. Sendo assim, verifica-se a necessidade de reversão de tal contexto. Para isso é preciso que os defensores do assunto pressione a mídia, por meio de redes sociais, para que ela insira de maneira constante e não agressiva, para crianças e adultos -pais-, a importância de discutir sobre o assunto. Atrelado a isso, esses mesmos defensores, devem constantemente proferir na sociedade que falar de gênero nas escolas, não é ensinar crianças a fazerem sexo ou a serem gays, é ensinar e plantar a semente do respeito ao próximo, é aprender a conviver com as diferenças sem violência e opressão.