Título da redação:

Diversidade de gênero como matéria escolar

Tema de redação: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 06/12/2016

As propostas de intervenção no plano educacional sempre foram fornecidas pelo governo em compatibilidade aos direitos das crianças e adolescentes, mas até onde é permitida a implantação de medidas educativas nos lares brasileiros? Qual o limite estipulado para o poder de manipulação e construção das escolas na criação dos pequenos? Um dos assuntos que tem gerado grande polêmica é a discussão da diversidade de gênero nas escolas, sendo este colocado como uma questão primordial na formação das crianças, porém ao discutir sobre o tema é necessário analisar ambos os lados, onde se encontra: a família,que possuí o direito de educar o individuo sobre sua tutela de acordo com seus preceitos, e a escola, que tenta presar por uma melhor socialização entre as crianças de forma que todas se respeitem e compreendam que há pessoas “com sexualidade distinta”. A sociedade atual passou a taxar como gênero a escolha que um ser, mesmo tendo nascido biologicamente homem ou mulher, faz sobre suas relações pessoais, logo independente de suas características de nascença. Este processo de identificação é importante na descoberta do “eu” de cada indivíduo, porém é não é algo interessante para se tratar no ambiente escolar, uma vez que essa discussão deve ficar á caráter dos responsáveis e não ao encargo da escola, pois a abordagem desse tema numa instituição de ensino pode ferir os preceitos da família. Além de constranger algumas crianças, ao debater e impor uma nova forma de educação contraria a que o seu lar ensina, logo haveria um distúrbio na concepção que está criança deve ter entre héteros e homossexuais. Com tudo, por ser uma ideologia imposta ao ensino fundamental deve ser apresentada primeiramente com o consentimento dos responsáveis e apenas para essa porcentagem que está de acordo, se for preciso até o acompanhamento com um psicologo para abranger essas crianças, mas que fosse preferível a implementação dessa proposta num nível mais avançado de conhecimento dos estudantes, onde houvesse uma maturidade maior sobre suas escolhas e conhecimento de si próprio.