Título da redação:

Direitos roubados pelo preconceito

Proposta: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 16/06/2018

Convivemos diariamente com as consequências da transfobia no Brasil. Segundo Paulo Freire, sociólogo e educador, a intolerância é a incapacidade de convivermos com o diferente. Nesse contexto é recorrente a hostilidade com que os transgêneros são acatados no meio acadêmico. Em razão do preconceito sofrido desde a gênese da sua identidade, a população trans já apresenta um déficit na educação primária, onde muitos preferem abdicar desse direito. Não obstante a isso, há aqueles que não se inibem ao lutar por uma vida melhor. Todavia o caminho árduo e persistente, faz com que decaiam e assim novamente se privem dos seus desígnios. Mediante a essas ocorrências, muitos optam por permanecer na prostituição (mais de 90% segundo a ANTRA, Associação Nacional de Travestis e Transexuais), condição ao qual comumente se encontram e que traz grandes riscos à saúde. Pertinente a este cenário é encontradiço a discriminação no mercado de trabalho, visto que para a sociedade não são capazes de ter outra ocupação. Torna-se visível, portanto, conforme supracitado, as consequências por toda a vivência dos indivíduos transgêneros. Faz-se então necessário uma maior inclusão desse gênero desde a educação básica, abrangendo todos os educandos, a fim de haver aceitação desde o início da vida acadêmica. Além disso deve-se também haver inclusão trabalhista por meio de reserva de vagas, pois mesmo com o diploma, sem a admissão ao ofício, a população permanece no relento. Outrossim é imprescindível que o Estado garanta direitos legais, para que consigam se incluir gradativamente nessa esfera e assim erradicar essa exclusão.