Título da redação:

Conscientização desde cedo

Proposta: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 20/11/2016

Ao se pensar a respeito de debates e ensinamentos de igualdade de gênero, nas escolas de educação infantil, é possível afirmar que há grande preconceito por parte da maioria dos pais em relação ao assunto, porém, eles não veem que essa é uma questão de extrema importância para a sociedade, independente da idade. O primeiro fator que deve ser analisado em relação à situação em questão é que o preconceito é nítido na maioria dos pais das crianças que, por se tratar de um assunto não muito discutido em épocas mais antigas, acham que o dever de ensinar educação sexual a seus filhos é exclusivamente deles. No entanto, quando o estado leciona igualdade de gêneros às crianças, por intermédio da escola, intervém na educação de forma benéfica para a sociedade, pois está ajudando a criar melhores cidadãos, mostrando a esses jovens que o preconceito e a discriminação são elementos repudiáveis à nação brasileira. O segundo fator importante para a reflexão é que o ensinamento e discussão sobre o assunto devem ser realizados desde cedo, pois as crianças têm tendência a levar quase tudo que aprendem na infância para a vida adulta, sempre questionando sobre o porquê das coisas serem como são. Além disso, ainda se pode pensar em eventos, campanhas, palestras e, até mesmo, gincanas periódicas, organizadas por escolas públicas e particulares, visando à divulgação de maneiras eficazes para combater o preconceito existente no país. Como consequência, teríamos atividades que sairiam da rotina a qual as crianças estão acostumadas, incentivando-as, ainda mais, ao desenvolvimento social. Em síntese, é possível afirmar que o fato de mostrar a realidade relativa à igualdade de gêneros, nas instituições educacionais, jamais deve ser considerada como uma tentativa de tirar o direito dos pais de educarem suas crianças, mas uma forma de garantir que elas consigam atingir a idade adulta sabendo que, perante a nação brasileira, todos são iguais, independentemente de raça, cor, sexo, idade e religião.