Título da redação:

Conquista negligenciada

Proposta: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 17/10/2017

Segundo investigações históricas recentes, na Pré-História, homens e mulheres exerciam os mesmos papéis sociais. Ademais, há relatos que, na Roma Antiga, havia a prática sexual livre, evidenciada na arte e literatura. Todavia, na contemporaneidade, é evidente o machismo e a homofobia, fazendo-se necessário o ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas, a fim de, garantir respeito e conhecimento ao próximo. Em primeiro plano, vale ressaltar o preconceito à liberdade de gênero motivada pela cultura machista na sociedade. A esse respeito, em 1916, foi promulgado o primeiro Código Civil brasileiro, que colocava a figura masculina em posição superior. Esse machismo institucionalizado ainda persiste como principal fonte para a intolerância de gênero e motiva atos de homofobia. É evidente que a violência de gênero é mais praticada por homens, pois há uma suposta legitimação cultural. Desse modo, enquanto o generocentrismo se mantiver, os cidadãos serão vítimas de preconceito. Somado a isso, muitos brasileiros são resistentes aos direitos sociais e políticos da comunidade LGBT. Por se tratar de um projeto recente, o preconceito ainda é demasiado e sua incidência filia-se na sua multiplicidade por questões sobre ausência de discernimento, assim como termos relacionados ao machismo, que faceiam da mesma concepção. Nesse sentido, a comunicação das escolas sobre o tema da diversividade de gênero dispõe de grande opressão, óbice esse que torna os jovens leigos e rejeitosos à problemática. Fica evidente, portanto, que é primordial a educação desse tema nas instituições, a fim de, assegurar uma sociedade livre, justa e solidária. Nesse sentido, o Ministério da Educação deve solicitar que sejam ministradas, nas aulas de Ciências Humanas, matérias sobre o gênero para promover questionamentos sobre condutas normatizadas às mulheres e homossexuais. Ademais, a mídia televisiva juntamente a Associação brasileira de gays, lésbicas e transgêneros(ABGLT), deve estimular campanhas de igualdade de tratamento, com o propósito de sensibilizar a integração de assunto acerca desses temas. Só assim, o direito de dignidade do cidadão, previsto na Constituição Federal de 1988 poderá ser usufruído mais próximo de sua plenitude.