Na década de 1990 chega ao Brasil o conceito de gênero, através das pesquisadoras norte americanas, para assinalar que as características e comportamentos que reputamos como naturais de um gênero são construções sociais e culturais e que, portanto, não podem ser interpretadas como determinados por aspectos biológicos. No entanto, ainda persiste a discriminação contra diferentes gêneros, o que torna necessário mudar esse panorama ,principalmente, no âmbito escolar. Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais (LGBTs) compõem uma parcela da população que tem o direito fundamental à educação deles violado, o que tem causado a evasão. Isso se explica, pois, esses tem sofrido discriminação, bullying e falta de aceitação social. Dessa forma, a exclusão e o isolamento social são a consequência desses atos. Com isso, é necessário adequar as ferramentas pedagógicas ao debate sobre gêneros. Isso, pois, a escola é uma instituição formadora de opiniões e de cidadãos, portanto, cabe aos docentes incentivar os discentes a respeitarem as diferentes orientações sexuais, visto que, cada indivíduo tem o direito de optar por um gênero e não deve ser influenciado ao buscar a identidade pessoal. Por isso, na escola, é necessário refutar a ideia de que gênero é estritamente determinado por aspectos biológicos. Dessa maneira a discriminação seria evitada. Diante disso, é necessário haver medidas que implementem o debate sobre gênero na sociedade, de forma a reduzir o preconceito. Para isso, cabe à escola, através de palestras, incentivar os discentes à aceitação dos diferentes gêneros e orientações sexuais.A família deve, através de reuniões familiares, debater com os filhos sobre esse assunto. Ademais, cabe a mídia, através das propagandas, instigar a população a respeitar a diversidade sexual. Com isso, é possível promover a inclusão social e a redução da evasão escolar.