Título da redação:

A questão de gênero dentro (e fora) das escolas

Proposta: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 01/05/2017

A questão de gênero é um doas maiores tabus do século 21. Enquanto a comunidade LGBT luta com a maior força que já teve para trazer o assunto à tona, os conservadores tentam ignorar ou menosprezar o assunto. Isso porque eles têm medo de que suas crianças aprendam na escola que ser lésbica ou gay, por exemplo, é normal. Esse grupo quer manter essa geração com esse pensamento antiquado, e sabendo que a infância é a idade em que valores e crenças são formados, fazem de tudo para manter esse assunto longe, principalmente, das escolas. A escola tem papel fundamental na formação de um cidadão. A quantidade de problemas sociais que podem ser minimizados com o auxílio desse órgão social é enorme, e entre eles está a homofobia. Porém para isso é preciso que esse assunto, da questão de gênero seja trabalhado em sala de aula, o que é dificultado pela grande quantidade de reclamações e críticas que as instituições que o fazem recebem dos pais desses alunos. Um questionamento então surge: Qual o problema em ensinar que qualquer pessoa pode gostar de qualquer pessoa e que todo relacionamento deve ser respeitado? A resposta é simples: porque ao chegar ao chegar em casa a criança começa a questionar os pais a respeito do assunto. E o problema é que os pais não aceitam ser questionados, porque é muito vergonhoso ter que admitir que a criança está correta. Então é mais fácil manda-la para o quarto, ligar na escola para fazer uma reclamação e deixar ela crescer com o mesmo pensamento retrógrado de seus pais. Portanto, é preciso que medidas sejam tomadas a fim de que a vergonha de uma geração não impeça a próxima de deixar para trás valores tão antiquados. Para isso é preciso que o governo torne o assunto da questão de gênero parte da grade curricular, de forma que toda escola precisa trabalhar o tema. ONGs com o auxílio do governo também poderiam fazer palestras que ajudem os pais a aceitar mais facilmente esse processo de reforma de valores para as próximas gerações. Assim será possível deixar a homofobia para trás e permitir que as crianças de hoje façam do país um lugar mais tolerante.