Segundo investigações históricas recentes, na Pré-História, homens e mulheres exerciam os mesmos papéis sociais. Ademais, há relatos que, na Antiguidade, homossexuais praticavam sua sexualidade sem serem reprimidos. Todavia, na contemporaneidade, é evidente o machismo, a homofobia, dentre outros preconceitos, fazendo-se necessário o ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas, a fim de, com conhecimento humanitário, os indivíduos respeitem a diversidade. Em primeiro lugar, vale apontar as desigualdades de poder sofridas pelas mulheres. O site IG aponta que 90% das esposas fazem sozinhas as tarefas domésticas e conforme o Instituto Locomotiva, 30% dos homens acham justo terem menos cargos femininos de chefia. Referente aos dados, é possível afirmar a intensa presença do machismo e deduz este decorrente da naturalização, costumes injustificáveis inseridos implicitamente e normalizados pela sociedade, como define as Ciências Sociais. Entretanto, essa realidade pode ser revertida pela educação, pois ela modifica expectativas e, como defendeu o psicólogo William James, o ser humano altera sua vida mudando sua atitude mental. Somado a isso, muitos brasileiros ainda são resistentes aos direitos sociais e políticos dos homossexuais. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, 2016 teve recorde de homicídios da classe LGBT(lésbicas,gays,bissexuais e travestis), registrando cerca de 330 mortes. Com base nisso, constata-se que assassinatos estão ocorrendo apenas porque aquelas pessoas não seguem tradicionais relações, sendo importante a intervenção da instrução para desintegrar esses padrões, já que, em consonância com a escritora Hellen Keller, o resultado mais sublime da educação é a tolerância. Fica evidente, portanto, que diante dos mais diversos preconceitos sexuais, a educação desse tema nas escolas é primordial. Por isso, o Ministério da Educação deve solicitar às escolas que ministrem nas matérias Humanas sobre os gêneros e as mais variadas formas de relação, trabalhando com os alunos a prática do altruísmo, com o propósito de, sensibilizados, passem a questionar sobre condutas normatizadas às mulheres e homossexuais. Porém,para que a mudança atinja vários âmbitos, é importante que as instituições educacionais saiam dos estabelecimentos, convocados pontualmente pelos professores, e vão a locais públicos transmitir semestralmente o que foi aprendido, por meio de apresentações artísticas que atraem os indivíduos.