Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Ensino domiciliar em questão no Brasil

Redação enviada em 31/07/2019

No filme americano "Extraordinário" é retratada a história de um garoto que nasceu com deficiência. Em decorrência da doença ele possuía má formação na face, consequentemente, sofria preconceitos e bullying na escola por sua aparência. Diante disso, sua mãe resolveu deixar o mestrado e dedicar-se a educação de seu filho ministrando aulas em casa. Enquanto alguns países como os Eua autorizam essa prática, no Brasil muito tem-se discutido sobre essa questão. Nesse sentido, é preciso analisar como as questões religiosas e o ensino deficiente contribuem para a tomada de decisão dos pais em obter um ensino domiciliar. Em primeiro plano, é indubitável que as questões religiosas para com o ensino domiciliar brasileiro estejam entre as causas da questão, tendo em vista que, hodiernamente, grande parte das famílias educam seus filhos baseados em alguma fé. Porém, quando seus filhos vão à escola são ensinados sobre a ideologia de gênero, além das teorias evolucionistas como a do "Big Bang". Dessa forma, é causado um questionamento pelas crianças e seus pais ficam desesperados pela instrução que não vai de encontro com o ensinamento familiar. Nesse contexto, segundo Mariza Abreu, consultora pedagógica da iniciativa "Todos pela Educação", os pais querem evitar que seus filhos sejam expostos aos temas de ideologia de gênero e as teorias evolucionistas. Em segundo lugar, destaca-se o ensino deficiente como impulsionador da questão do ensino domiciliar no Brasil. Isso porque, lamentavelmente, o Estado não oferta um ensino de qualidade, de modo a criar lacunas na educação que trará consequências gravíssimas ao longo da vida escolar, ademais a falta de estrutura para receber qualquer tipo de aluno. Prova cabal disso são os dados da ANED (Associação Nacional de Educação), que revela que procura por essa modalidade aumentou 916% entre 2011 e 2016. Mediante as dificuldades enfrentadas com as questões religiosas e o ensino deficiente, medidas são necessárias para a resolução dessa questão. Portanto, é imprescindível que o Ministério da Educação promova uma fiscalização e avaliações mensais em todas as escolas brasileiras, com a participação de mestres e doutores da área, a fim de medir o nível de ensino e fazer melhoras não só nas lacunas existentes na educação, mas também na estrutura para que pais e alunos sintam-se confiantes frente a educação escolar e não seja necessário abandonar a escola como no filme "Extraordinário".