A energia elétrica é indispensável para a vida de uma pessoa. Embora ainda exista uma parte da população brasileira que não é beneficiada, o restante diz que não consegue viver bem sem ter alimentos frios ou congelados, água quente saindo do chuveiro, ficar sem assistir televisão ou acessar a internet. Com a tecnologia, o consumo de energia ficou maior e os meios para obtê-la aumentaram como é o caso das hidrelétricas, termelétricas e usinas nucleares. Mesmo sendo uma das principais fontes produtoras de energia e o Brasil sendo rico em Urânio, a produção de energia com as usinas nucleares enfrente grandes desafios. Um deles é que o Urânio encontrado no país é composto por 99,3% de Urânio 238 e somente 0,7% de urânio 235. Isso significa que esse mineral tem que sofrer um processo para aumentar seu índice de fissão nuclear, ou seja, tem que aumentar a quantidade do urânio 235. Ao fim desse processo, são formadas pastilhas, muito poderosas, desse mineral. Por outro lado, a produção por meio de usinas nucleares permite uma geração confiável de energia ambientalmente limpa, sem contribuir com efeito estufa. Toda a matéria prima é encontrada no país e o lixo produzido encontra-se com um nível de radiação muito abaixo dos padrões nacionais e internacionais que garantem a proteção dos trabalhadores, da população e do meio ambiente. Assim, as usinas podem ficar perto de centros consumidores, para não ter que gastar com a transmissão através de muitos quilômetros. No Brasil, existem duas usinas nucleares, a Angra 1, com a produção em torno de 640 MW e a Angra 2 com cerca de 1350 de produção, o dobro da Angra 1. E, segundo a Eletrobrás, a Angra 3, terá construção finalizada em 2021. Esse tipo de energia não é para suprir todo o consumo, mas para ser um complemento na produção, pois sabe-se que as hidrelétricas requerem chuvas e um determinado abastecimento de água para produzir energia. Assim, se o país enfrentar uma grave seca, a energia elétrica ficará escassa. E como as usinas nucleares só necessitam do urânio, que não tem outra utilidade, não passarão por essa “crise”.