A eletricidade, na sociedade contemporânea, demonstra-se como imprescindível à vida sendo proveniente de várias fontes. No Brasil, 67% provém de fontes renováveis, como eólica e hidroelétrica, contudo, a inconstância decorrente desses recursos reacende a discussão sobre a viabilidade do aproveitamento da energia nuclear. A priori, devido a sexta maior reserva mundial de urânio(matéria-prima utilizada na energia nuclear) estar no Brasil, indivíduos defendem a expansão do consumo desse recurso, alegando que por não depender de fatores externos, a produção de energia poderá ser prevista, evitando os apagões. Além disso, a não contribuição ao efeito estufa serve de argumento aos defensores dessa ideia. No entanto, os problemas decorrentes do emprego desse meio superam suas vantagens. A posteriori, o acidente ocorrido em Mariana mostrou que o Brasil não possui seriedade e sensatez administrativas, exigências das quais a tecnologia nuclear muito requer. Esta, é muito perigosa e está relacionada as catástrofes de Fukushima e Chernobyl, nas quais as consequências são sentidas até hoje pela população local. Ademais, a energia a energia nuclear não é renovável, ou seja, um dia sua fonte poderá acabar, o que levará a um desequilíbrio ecológico. Portanto, é evidente que as desvantagens desse meio superam o fato de oferecer estabilidade ao fornecimento de energia. Entretanto, é necessário adoções de medidas para garantir o abastecimento de energia. Desse modo, o governo deve investir mais em usinas hidroéletricas e eólicas. Além disso, cabe a cada cidadão instalar painéis de captação solar. Outra medida paliativa cabe ao Ministério de Minas e Energia, que deve fazer levantamentos de dados sobre qual as fontes mais viáveis para o abastecimento energético de cada região do país, pois assim, o Brasil será autossuficiente em energia.