Atualmente, uma das discussões que movimentam todo cenário mundial é a geração de energia. Desde que se tornou conhecimento geral sobre os malefícios advindos dos combustíveis fósseis, começou-se a intensa busca por alternativas que pudessem substituí-los em vista da recuperação do ambiente global. Diversas nações, como a Alemanha e os Estados Unidos, visualizaram na energia nuclear uma solução para geração de energia. Contudo, no Brasil, um país de abundante riqueza natural, grande população e com diversificadas opções para geração de energia, os malefícios proporcionados por essa fonte energética se sobrepõem as suas vantagens, logo a desclassificação como resposta aos combustíveis poluentes. Primeiramente, é preciso compreender quais as principais desvantagens fornecidas pelas usinas nucleares que podem acometer o território brasileiro. A dificuldade no armazenamento e destino dos resíduos radioativos é o maior problema para qualquer nação que adote às usinas. Visto que esses fornecem alto risco a população e a região na qual a estrutura é instalada, os ecossistemas singulares brasileiros correm extremo perigo caso ocorra algum erro nos processos anteriormente citados. O resultado seria a contaminação dos arredores, tanto as plantas quanto os animais, cuja as principais consequências são anomalias, como o câncer. Além disso, diante dos desastres vivenciados em Chernobyl e Fukushima, o Brasil com seu mosaico ambiental raro nos dias atuais não pode por em risco a natureza local, enquanto o país é possuidor de alternativas mais limpas, seguras e renováveis para geração de energia. Como afirmado, o Brasil é rico em possibilidades renováveis para geração de energia elétrica no seu quadro energético. Um estudo realizado pela WWF-Brasil intitulado "Além de grandes hidrelétricas: políticas para fontes renováveis de energia elétrica no Brasil", o Estado brasileiro tem capacidade de amplificar em 40% a atuação de três fontes renováveis alternativas: a eólica, que pode contar com o potencial da região Nordeste; a biomassa, advinda principalmente da cana-de-açúcar - matéria prima que o Brasil é reconhecido no cenário mundial pela produção -; e Pequenas Centrais Hidrelétricas, que podem aproveitar um dos cinco maiores potenciais hidráulicos do mundo característico do brasileiro. Isso proporciona ao Brasil uma perspectiva única para constituição de uma matriz energética formada em sua maioria por fontes de energias limpas, nunca visto até então. Diante do exposto, fica claro que para a nação brasileira a energia nuclear não é uma solução viável para o aprimoramento da produção energética, mas sim a ampliação das fontes renováveis citadas. Com o intuito de fazer os empreendimentos, o governo deve promover políticas de crédito e incentivos fiscais. Não só isso, como também em conjunto com os instituições de ensino, precisa haver um maior estímulo a pesquisas, a fim de aprimorar as tecnologias e, até mesmo, baratear os custos da produção. Portanto, a partir de tais medidas, além do destaque mundial, o Brasil expandirá sua produção energética e preservará um de seus maiores patrimônios: seu meio ambiente magnífico e ímpar.