O Brasil possui atualmente uma enorme dependência na energia hidrelétrica, que por sua vez, requer um eficiente abastecimento de recursos hídricos, o que nem sempre é favorável. Tendo isso em vista, para não recorrer frequentemente a índices pluviométricos, se faz necessário investimento em novas tecnologias energéticas, e dentre varias opções, a energia nuclear é uma ótima candidata, mesmo que por vezes arriscada, a auxiliar a produção de energia. Vale ressaltar, que a energia nuclear é amplamente utilizada em diversos países ao redor do globo, mas notoriamente, a França é destaque em usinas nucleares, visto que depende quase que exclusivamente de tal recurso, ainda que não possua uma vasta quantidade de urânio. Em contrapartida, o Brasil possui uma grande reserva de urânio, figurando entre as seis maiores do mundo, e ainda assim, não aproveita de seu enorme potencial nuclear, que poderia solucionar os problemas de distribuição de energia do país. Contudo, essa é uma pratica energética que necessita de um enorme cuidado, investimento científico, e ensino especializado, pois apesar de não serem tão recorrentes, os erros humanos envolvendo usinas de energia nuclear ao longo da historia se mostraram alarmantes, como na ocorrência em Chernobyl de 1986, e em Fukushima em 2011, em que grandes vazamentos de radiação provocaram riscos de contaminação humana. Desse modo, tendo em vista a dependencia brasileira em periodos de chuva para regular a distribuição de energia, se mostra plausível que a exploração do potencial nuclear do país é uma ótima saída. Em primeiro lugar, o Ministério de Minas e Energia deve direcionar recursos para que seja possivel a implantação de centros de extração de urânio e desenvolvimento nuclear. Mas não somente, o Ministério da Ciência e Tecnologia terá também o dever de desenvolver e incentivar pesquisas energéticas em todo o território nacional, tornando assim o uso de energia nuclear um promissor recurso para o futuro.