O Brasil possuiu um grande potencial hidrelétrico disponível na Amazônia, no entanto, é inviável nos pontos de vista social e econômico. Logo, se faz necessária a contribuição de outras fontes geradoras de energia. Além disso, também possui situação privilegiada quanto a alternativas de geração térmica, como as grandes reservas de urânio. Nesse âmbito a utilização da energia nuclear trará benefícios ao Brasil, atuando como complementariedade e como energia limpa. É importante enfatizar que não deve existir competição entre as fontes de energia disponíveis. Dificilmente existirá uma fonte que seja a solução sustentável e de abastecimento para um país. Dessa forma, a geração de eletricidade no Brasil, por meio de centrais térmicas, servirá como complementariedade a hidrelétricas. Deve-se ressaltar que o país possui uma das maiores reservas de urânio do mundo e domina o ciclo completo de fabricação do combustível nuclear. Há de se considerar ainda como vantagem, a grande quantidade de energia gerada. Em 2016, a central nuclear de Angra gerou 16 milhões de megawatts-hora, produção capaz de atender os estados de Goiás ou Santa Catarina durante um ano. De certo modo, um dos poucos entraves para a utilização dessa fonte de energia, são os possíveis riscos ambientais. Muitos argumentam que os diferentes tipos de radiação emitidos e os riscos de acidentes radioativos, com proporções catastróficas, como os de Chernobyl e Fukushima inviabilizam essa produção energética. No entanto, existem cuidados específicos e extremamente rigorosos nessas usinas para evitar qualquer vazamento e contaminação, sendo os casos de acidentes raros e poucos na história. Tal realidade evidencia que o país perde em não explorar essa matriz energética. Pode-se perceber, portanto, que explorar a energia nuclear no Brasil traria consequências positivas, por completar a geração de energia e atuar como fonte limpa. Logo, é necessário que novas centrais nucleares sejam construídas, em lugares estratégicos para a distribuição da energia e com um plano bem detalhado e minucioso quanto aos cuidados contra possíveis danos ambientais, para se evitar qualquer acidente. Assim, o Brasil não sofrerá com falta de energia, a riqueza natural amazônica será preservada, e os impactos ambientais minimizados ou inexistentes. Nessa conjuntura, se obterá um país com produção de energia limpa e eficiente.