Urânio. Desde a Segunda Guerra Mundial esse elemento radioativo vem sendo utilizado na construção de arsenais nucleares. Hoje, porém, sabe-se da importância desse metal para a produção de energia nuclear, tornando-a uma fonte viável para solucionar a crise energética brasileira. Nessa perspectiva, observa-se que a energia atômica não depende de fatores climáticos, no entanto ela vem provocando malefícios aos seres humanos e ao meio ambiente. Embora existam outras fontes de energia limpa, nota-se que a termonuclear não depende de fatores climáticos. Uma vez que ela é produzida a partir das fissões nucleares do átomo de urânio enriquecido, elemento químico o qual Brasil detém a sexta maior reserva mundial, entretanto é pouco explorado. Em função disso, observa-se que o país possui autossuficiência para a produção eletronuclear que além de não contribuir para o efeito estufa já corresponde a mais de um terço da energia distribuída ao estado do Rio de Janeiro. Em contrapartida, é necessário pontuar os efeitos negativos que o uso das usinas nucleares provoca aos fatores abióticos e bióticos. Isso porque, o lixo atômico produzido é de difícil descarte e o mau direcionamento dele pode contaminar o ar, a água, o solo e dessa forma, provocar alterações no equilíbrio biológico dos organismos. Somado a isso, há o perigo de acidentes que resultem na liberação de material radioativo, a exemplo, da explosão nuclear que ocorreu em Chernobyl que ceifou várias vidas deixando os impactos acumulativos da radiação visíveis até os dias atuais. Em decorrência desse fato, observa-se que o contato direto com o urânio provocam deformidades morfológicas em plantas e animais além de mutações em células humanas, o que propicia o câncer. Fica claro, portanto, que a energia nuclear é uma fonte alternativa para solucionar a situação energética do Brasil, porém, o seu uso provoca riscos. Para resolver esse impasse, é necessário que o Ministério de Minas e Energia invista na construção de novas usinas termonucleares em locais apropriados e na manutenção das já existentes, além de descartar o lixo atômico em locais que não prejudiquem tanto o meio ambiente. Ademais, como já dizia o filósofo Rousseau é dever do Estado propiciar o bem comum populacional, dessa forma é necessário que o Ministério das comunicações crie projetos de ouvidorias para a população expor sua opinião sobre o assunto, por meio da internet.