Embora seja amplamente divulgado que a energia nuclear trouxe uma gama de benefícios para a população, é importante ressaltar que isso nem sempre se configura como realidade. O advento das maquinarias, durante a Primeira Revolução Industrial, gerou uma enorme dependência à energia por parte da população, causando, até mesmo, catástrofes na natureza para poder obtê-la, como a utilização de usinas nucleares. Primeiramente, é importante pontuar a questão da devastação ambiental. O aproveitamento da energia elétrica pelas pessoas fez com que o ser humano fosse obrigado a utilizar-se de recursos ambientais e a desenvolver novos métodos de produção de energia. Um desses métodos é a utilização de usinas nucleares, que, nos últimos anos, tem devastado ecossistemas próximos à sua instalação, como os biomas marinhos que, ao terem as suas águas aquecidas pelos reatores, perdem inúmeras formas de vida que não resistem às variações de temperatura. Todavia, o problema não é só esse. As usinas nucleares utilizam-se de compostos altamente tóxicos para produzirem energia, acumulando uma grande quantidade de lixo radioativo que, muitas vezes, não tem destino certo por conta da contaminação. Ademais, os dejetos nucleares têm o poder de ionizar átomos e moléculas, sendo altamente perigosos para a população que entra em contato com eles, podendo gerar câncer devido às alterações cromossômicas. Além disso, o número de acidentes em usinas vem aumentando muito, como o acidente nuclear de Fukushima, no Japão, que destruiu não só construções humanas, como o meio ambientes. Sendo assim, torna-se necessário a utilização de outras fontes de energia pouco prejudiciais ao meio ambiente. O Ministério de Minas e Energia, aliado ao Centro Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) e ajudado pela Receita Federal, deve propor medidas que incentivem os universitários a procurar por novas fontes de energia, como a biomassa, que se utiliza de dejetos orgânicos. Outrossim, as grandes empresas produtoras de energia poderiam destinar boa parte dos ambientes que antes serviriam para usinas nucleares às fontes energéticas, como a eólica, que gera muita energia a partir do vento. Talvez assim, a grave crise energética que o Brasil vive poderá desaparecer em algumas décadas.