Uma das principais críticas à Terceira Revolução Industrial é a permanência do petróleo na geração de energia. A partir disso, é evidente que o Brasil enfrenta uma dupla problemática, uma vez que não só ainda faz uso dessa fonte não renovável, como também faz dela a sua matriz energética. Destarte, ao desenvolver seu potencial nuclear corrigiria as suas principais lacunas econômicas e sociais. Nessa perspectiva, ao analisarmos a diversidade geográfica brasileira, surge a necessidade de uma fonte de energia estável, a qual independa das condições climáticas e atenue os impactos ambientais, como o Efeito Estufa e a chuva ácida. Com isso, a energia atômica atende tais exigências, além de promover o desenvolvimento nacional, através da diversificação energética, e a justiça social por meio da maior demanda de energia. Entretanto, a cultura do receio herdada pelo contexto de tensão da Guerra Fria cria obstáculos para o maior proveito dessa nova tecnologia, a qual é dominada pelos brasileiros que detêm o ciclo de enriquecimento do urânio, matéria prima abundante no país. Tais características, representam um símbolo de independência nacional e beneficiam os recursos médicos e agropecuários. Contudo, a dificuldade em armazenar os resíduos, os riscos de vazamento de radiação e a mortandade da fauna próxima às usinas caracterizam os prejuízos desse recurso energético. Faz-necessário, portanto, o desenvolvimento da energia nuclear do país. Para isso, o Ministério da Educação deve promover palestras ministradas por bombeiros nas escolas, de modo a construir a cultura da segurança. Além disso, o Ministério da Cultura aliado às ONGs deve distribuir materiais de apoio e elaborar programas sobre radioatividade, a fim de gerar o conhecimento do processo e evitar o medo. Mas, se faz imprescindível o maior incentivo das universidades aos cursos de energia nuclear, visando os aspectos ambientais com o intuito de ampliar essa fonte energética e torná-la cada vez mais segura e sustentável.