A principal fonte de energia do Brasil provém das usinas hidrelétricas. Contudo, desde a seca drástica dos reservatórios em 2015, principalmente em São Paulo, novas maneiras de obtenção de energia foram colocadas em pauta. Entre elas, encontra-se a utilização de energia nuclear, porém devido a acidentes como o de Chernobyl na Ucrânia e o de Fukushima no Japão, essa medida ainda é bastante questionada. Entretanto, o Brasil é um país de estrutura geológica antiga, por isso problemas como a ativação de reatores nucleares somente aconteceria se houvesse uma falha humana, já que não há a ocorrência de terremotos no território. Além disso, esse tipo de energia evita a liberação de 60 milhões de toneladas de gás carbônico ao ano na atmosfera e precisa de menos áreas para a construção de suas usinas do que as hidrelétricas, as quais desviam os percursos dos rios alterando o meio ambiente. O Brasil tem a maior reserva de água doce do mundo, em decorrência disso, este aproveita-se desse recurso para a geração de energia, mas com os câmbios climáticos nas últimas décadas devido ao aumento do efeito estufa, falta de energia elétrica decorrente de grandes secas passou a fazer parte do cenário de alguns brasileiros, gerando insegurança diante dessa situação. A partir disso, entrou em discussão a implantação de energia nuclear como solução para essa crise energética vivida pelo país. Apesar de ser mais cara, ela não depende de fatores climáticos, sendo vantajosa nesse tipo de situação. Ademais, o Brasil possui a sexta maior reserva de urânio do mundo, elemento químico indispensável à produção desse tipo de energia, consequentemente geraria grandes quantidades de megawatts, abastecendo toda a população e expandindo o mercado exportador de energia do país. Por conseguinte, a fim de resolver esse problemas, são necessárias novas medidas. A empresa Eletronuclear, responsável pela implantação das empresas nucleares no Brasil, deveria realizar uma pareceria com o governo para a implantação de mais usinas desse tipo, porém sempre com a garantia de uma fiscalização destas constantemente, verificando o local onde depositam os resíduos tóxicos e a presença de pessoal capacitado para evitar acidentes. Com isso, o IBAMA deveria delimitar se o local é propício para a implantação da usina, quais são os equipamentos necessários a serem usados com o intuito de não gerar problemas na saúde brasileira e examinar se não vai afetar o ecossistema local. Assim, com o cuidado adequado, esse tipo de energia poderia ser utilizada em maior escala sem causar danos.