Desde as Revoluções Industriais, a economia mundial é sustentada pelas fontes de energia, tais como o carvão, o petróleo, o gás natural e, principalmente, a energia nucelar, que, cada vez mais, está adquirindo visibilidade mundial, tendo em vista que em 2016, esse tipo de energia era responsável pela geração de 11% da eletricidade mundial, só na França, ela correspondia a 75% da energia produzida. No Brasil, a energia nuclear gera 1,2% de toda energia consumida no país, havendo, atualmente, projetos de ampliação da produção dessa energia com a construção do Angra 3. Entretanto, esse tipo de energia pode gerar uma série de problemas, que a tornará inviável no Brasil. A energia nuclear surgiu no Brasil em 1985 com a construção da primeira usina nuclear brasileira: Angra 1. Ela foi usada, pois produz pouca poluição do ar, a sua construção e instalação geram menor impacto ambiental e a sua construção pode ser próxima aos centros de consumo, diminuindo assim o custo com a distribuição. Todavia, a energia nuclear é responsável pela produção de lixo nuclear altamente tóxico e, além disso, sempre há o risco de acidentes em usinas nucleares. Exemplificado, pelo ocorrido em 26 de abril de 1986, em Chernobyl, na Ucrânia, quando um dos quatro reatores explodiu, lançando uma enorme quantidade de material radioativo no ar que alcançou um raio de 1100 quilômetros, com quatro mil vítimas fatais, segundo a Organização das Nações Unidas. Somado a questão ambiental têm-se ainda no Brasil, o problema do superfaturamento e do desvio de verbas na construção e manutenção das usinas, tendo em vista que a construção do Angra 3, que ainda não foi concluída, está superfaturada em mais de 500 milhões de reais, conforme o Tribunal de Contas da União (TCU). Infere-se, portanto, que a usina nuclear não é uma solução para o Brasil, sendo necessário que o Ministério de Minas e Energia financie pesquisas e projetos sobre novas fontes de energia em universidades públicas , além disso financie as obras e a manutenção da energia eólica do nordeste, crie bônus fiscais para empresas que adotarem painéis solares e outros tipo de energia limpa e diminua os impostos sobre esses painéis para que seu consumo seja mais difundido. A polícia federal junto com o Ministério Público precisa criar sindicâncias sobre o projeto de construção do Angra 3 . E o TCU precisa fiscalizar o uso de verbas nas usinas nucleares existentes.