Na década de 60, o governo brasileiro começou a desenvolver o projeto de implantar no país a produção de energia nuclear. Essa fonte energética é motivadora de muita polêmica devido aos riscos que pode sujeitar as pessoas que entram em contato sem as devidas precauções. Apesar de toda ameaça que a energia nuclear traz para a sociedade, será ela a solução para suprir a necessidade energética de toda a população brasileira? A energia hidrelétrica é a principal fonte energética do país, acarretando inúmeras destruições de áreas habitáveis, faunas e floras, além de serem dependentes de fatores climáticos gerando instabilidades na produção de energia. Contrariamente as hidrelétricas, a energia nuclear é independente das condições adversas do clima possibilitando uma maior produção energética. Assim é vista como uma solução cabível ao problema, devido ao rendimento e estabilidade das usinas, além do país ter uma grande reserva de urânio, então evitando gastos com importações de combustível. Deve-se também destacar que essa fonte de energia não libera gases do efeito estufa, atendendo as exigências do Protocolo de Kyoto que visa reduzir as emissões dos gases poluentes. Contudo, também libera pequenas quantidades de resíduos, evitando alguns problemas ambientais. Embora, as causas ambientais sejam menores, ainda há riscos quando os resíduos não são armazenados adequadamente, e pode ocorrer acidentes, causando prejuízos as áreas vizinhas, como contaminações que podem ser fatais ou acarretar sequelas gravíssimas para aqueles que estão próximos ou entram em contato com os matérias radioativos. Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado investir em novas fontes energéticas, visando suprir a necessidade da população, pois esta recebe de forma precária a energia elétrica. Além de fiscalização e conscientização sobre as vantagens e desvantagens sobre a energia nuclear, logo colocando fim na falta de energia no Brasil.