A energia elétrica é essencial para o desenvolvimento de um país. Esse desenvolvimento abrange desde a elaboração de produtos industrializados até a produção de alimentos, ou seja, envolve o bem-estar geral da nação. Contudo, a produção mundial de energia no momento é finita e a demanda cresce a cada ano, logo, é necessário buscar novas fontes. Dentre as possíveis fontes, apesar dos riscos inerentes, a energia nuclear apresenta grandes benefícios. Quando se aborda esse tipo de energia, há uma resistência pelo senso comum em adotá-la. Tal resistência decorre principalmente de acidentes gravíssimos envolvendo usinas nucleares, como o de Chernobyl e, mais recentemente, o do Japão. De fato, esse é um ponto relevante a ser considerado antes de se optar por esse tipo de matriz energética, ainda mais no Brasil, onde existem diversas outras fontes de energias mais seguras como as hidráulicas, eólicas e a solar. No entanto, as usinas nucleares em ambientes controlados e seguros são quase inofensivas ao ecossistema, uma vez que não emitem gases causadores do efeito estufa, contribuindo, desse modo, com o combate ao aquecimento global. Ademais, devido aos seus altos rendimentos, elas se tornam uma fonte quase inesgotável de energia, isto é, fonte de um bem tão essencial, com demanda cada vez maior. Por isso, a energia nuclear é uma opção que deve ser considerada, já que as usinas hidrelétricas, as principais fontes de energia elétrica no Brasil, podem não ser suficientes para suprir toda a necessidade futuramente. Diante desses fatos, é inegável a necessidade de se considerar a escolha da energia nuclear no Brasil. Entretanto, há riscos que não devem ser desprezados. Assim, o Brasil deve explorar primordialmente, com maior efetividade, outras fontes de energia consideradas limpas, instalando, principalmente, usinas eólicas e solar. Além disso, o estímulo e o financiamento facilitado, por parte do governo, da instalação de placas de captação de energia solar em cada residência seria um modo de obtenção da tão almejada energia limpa. Todavia, a diversificação da matriz energética é estratégica contra possíveis eventualidades, portanto, pesquisas para dominar a tecnologia de obtenção de energia nuclear de forma segura devem ser efetivadas, a fim de que, futuramente, caso haja necessidade, o país se utilize dessa matriz energética.