Desde as primeiras revoluções industriais, ocorridas nos séculos XIX e XX, que se observa a necessidade mundial de alternativas energéticas. Hoje, no Brasil, nota-se a dependência por parte das hidrelétricas, que em 2015 passou por uma das suas maiores crises, levantando a possibilidade do crescimento da energia nuclear. Nessa perspectiva, percebe-se a necessidade de argumentar sobre os benefícios e os malefícios que tal inovação pode trazer para os brasileiros. Sabe-se que o Brasil apresenta a sexta maior reserva de Urânio, material imprescindível para a produção nuclear. Soma-se a isso as vantagens que a aplicação dessa alternativa apresenta, como a pouca produção de gases estufa, pequena área para sua implantação e principalmente a não dependência de fatores climáticos, fato que levou a crise energética de 2015. Torna-se claro, nesse sentido que tal implementação pode ajudar na geração elétrica e uma alternativa a ser pensada. Apesar dos benefícios citados, a energia nuclear apresenta malefícios contrastantes. Pode-se exemplificar, o elevado risco de contaminação, alto custo na sua implantação e o lixo nuclear gerado. Com isso, tem-se um grande temor por parte da população de acidentes, como o ocorrido em Chernobyl, que matou centenas e deixou milhares contaminados. Tais fatos trazem à tona as possíveis complicações que a energia nuclear apresenta e a conveniência de discussões sobre os riscos presentes. Portanto, fica claro que medidas precisam ser tomadas. Nesse sentido, faz-se necessário que o Estado, por meio do Ministério de Minas e Energia, estude os prós e contras da energia nuclear ponderando se será benéfico para a população e também realize uma consulta pública com o objetivo de saber se os mesmos aprovam essa utilização. Além disso, é fundamental que a mídia, por meio de propagandas, informe a sociedade sobre a atual situação energética e as possíveis alternativas para esse contexto. Dessa forma, este problema poderá ser amenizado ou solucionado.