Com a revolução industrial ocorrida na Inglaterra, em meados do século VXIII, inaugurou-se uma revolução energética na humanidade, já que a força humana não seria capaz de movimentar as novas máquinas. Inicialmente, o carvão foi a principal fonte de energia da nascente indústria, sendo substituído, no século seguinte, pela energia elétrica. Nos dias atuais, a energia elétrica pode ser obtida a partir de usinas termoelétricas – movidas a carvão, óleo diesel ou gás--, usinas hidrelétricas, cujas turbinas são movidas à água e usinas nucleares. Nestas, ocorre a fissão de material nuclear em seu interior, liberando energia que será utilizada para vaporizar a água responsável pela movimentação das turbinas, transformando energia cinética em elétrica. A matriz energética de diversos países é composta pela energia nuclear, a exemplo de Estados Unidos e França. Embora seja uma energia a princípio limpa, pois não libera gás carbônico nem outros gases nocivos ao meio ambiente, verificam-se problemas com o descarte dos resíduos atômicos, além de questões relacionadas a acidentes nucleares, como os de Three Mile Island (Estados Unidos), Chernobyl (Ucrânia) e Fukushima (Japão). O Brasil, por sua vez, é um país que não se destaca na produção de energia elétrica utilizando a matriz atômica, visto que é um país de grande potencial hídrico, com vários rios caudalosos, a exemplo do São Francisco. O regime de chuvas (tropical) favorece a caudalosidade praticamente o ano inteiro. Ademais, a topologia dos rios favorece o escoamento da água. A energia nuclear, desse modo, não é uma solução para o problema energético brasileiro. O país deveria aproveitar melhor seu potencial hídrico e investir na construção de usinas hidrelétricas em regiões pouco habitadas a fim de minimizar custos, bem como impactos às populações locais. As malhas de distribuição de energia também devem ser aperfeiçoadas, com o aumento da rede, para garantir que a energia chegue aos centros consumidores. Por fim, devem-se fomentar parcerias público privadas com as distribuidoras de energia elétrica a fim de minimizar os custos de implantação do projeto.