O Brasil é um país de grande diversidade energética, tanto renováveis quanto não-renováveis. O predomínio do uso das hidrelétricas no Brasil gerou discussões acerca da capacidade de fornecimento e os impactos ambientais, por isso o uso da energia nuclear voltou a ganhar destaque. Devido as crises energéticas que o Brasil passou pela insuficiência do atual parque energético do país, o uso da energia nuclear entrou novamente nos planos nacionais. Por ser uma fonte de energia não poluente e, segundo a infoescola, o Brasil possuir a sexta maior reserva de urânio do mundo, a energia nuclear se faz uma solução viável para os problemas de distribuição energética. Além de aumentar o potencial brasileiro, as usinas nucleares evitarão os impactos ambientais e a emissão excessiva de metano para a atmosfera na construção de novas hidrelétricas. Mesmo que a energia do urânio apresente diversos benefícios, o custo na construção das usinas ainda é muito alto e o Brasil possui apenas duas acabadas e uma em construção. O uso da energia nuclear requer grande tecnologia para evitar acidentes como ocorreu na cidade de Chernobyl, onde a cidade teve de ser completamente evacuada devido a grande quantidade de radiação nociva à saúde na atmosfera. O Governo Federal junto ao Ministério da Energia e Minas deve inverter os investimentos que são destinados às hidrelétricas e potencializar a produção, aumentar o nível de segurança e construir mais usinas ao ponto de igualar a produção das hidrelétricas. Os investimentos podem ser de cunho estamental ou da privatização parcial das usinas já existentes como foi feito na Petrobras, permitindo menores gastos diretos aos cofres públicos.