Relativo à energia nuclear, pode-se dizer que é uma excelente opção para o combate à crise energética no Brasil, visto que não só apresenta mínimos riscos para o meio ambiente se bem planejada, mas também tem potencial para ser a principal fonte de energia do país. É evidente que a Revolução Industrial, por causar a urbanização e dar grande importância à produção fabril, resultou na necessidade da produção energética, a qual, relacionada com a rica hidrografia brasileira, ocasionou a disseminação das usinas hidrelétricas. Porém, além de ter baixo rendimento, essa técnica é responsável por prejudicar a fauna e a flora ao desmatar e alterar o fluxo natural dos rios. Em contrapartida as usinas nucleares não afetam o ambiente se bem estruturadas para devolver a água na temperatura correta para suas fontes e evitar o vazamento de produtos radioativos. Convém lembrar ainda que a energia nuclear é bem próspera no país, já que além do grande reservatório de urânio presente no território brasileiro, o rendimento energético da fissão nuclear é evidentemente superior ao da hidrelétrica, que mesmo sendo o método mais utilizado no país, tem perdido sua eficiência, pois a destruição ambiental reduziu o volume de água útil nesse processo, como resultado a falta de energia tornou-se realidade para alguns brasileiros, logo, essa técnica está paulatinamente perdendo espaço para a nucleoeletricidade. A energia nuclear é, portanto, superior na sustentabilidade ambiental e disponibilidade em relação às outras. Contudo, por ainda não ter substituído a hidroeletricidade, necessita de investimentos governamentais para ser difundida em todo o país com estrutura que evite acidentes radioativos e agressões à vida aquática. Somado a isso o MEC deveria realizar palestras em todas as escolas explicando a situação energética do país e ensinando formas de reduzir seu gasto através de hábitos cotidianos.