Desde o Iluminismo e, posteriormente, a Revolução Francesa o carácter participativo acentuou-se expressivamente nas sociedades mundiais. Entretanto, a população brasileira ainda é refém de decisões tomadas pelas autoridades democráticas. Nesse sentido, convém discutir-se o que torna inviável a energia nuclear como solução para os problemas elétricos vigentes. Em primeira instância, é preciso lembrar o que parece estar esquecido, a sociedade hodierna no século XXI está em plena revolução tecno-científica. Já existem muitos meios de se produzir energia, desses, uma gama é limpa e renovável como, por exemplo, a eólica e a solar. Dessa maneira, é preciso se ater ao que isso representa, consegue-se gerar energia a partir do sol ou do ar, algo jamais imaginável. Assim, o desenvolvimento de outros ainda mais efetivos é uma questão de incentivo. Ademais, o debate é sobre uma fonte de energia que já causou grandes danos conhecidos por todos. Chernobyl, ainda em 2017, vive os efeitos da radiação, são animais contaminados e anômalos, dentre outros resquícios do acidente. Nessa perspectiva, de nada adianta a história senão para aprender-se com os erros. Assim, a ideia do líder Gandhi, que o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente, parece fazer alusão do fato de que não é prudente usar de uma fonte de energia tão arriscada. É preciso que o Estado assuma, portanto, sua responsabilidade diante do problema elétrico em consonância com a população, haja visto que energia nuclear de longe não é a mais viável. A participação do MCTI e do MME são fundamentais, com os impostos arrecadados, têm o dever de promover e incentivar pesquisas e aprimoramentos sobre o assunto como, por exemplo, a produção a partir da energia cinética do tráfego de carros. Além disso, o Ministério das Comunicações tem a função de assegurar o debate democrático sobre o tema, com consultas públicas na internet. Sendo assim, se tais ações forem tomadas, será possível solucionar a crise elétrica do país.