A cada ano, o consumo de energia se eleva juntamente com a população. A procura por fontes que atendam aos requisitos não só econômicos, mas também sociais e ambientais estão cada vez mais exigentes. A urgência por novas fontes de energia é de altas proporções. Atualmente, o uso da água doce como fonte de energia no Brasil corresponde cerca de 90% de toda manutenção nacional e mesmo assim, apenas 25% do potencial hidrelétrico do país é aproveitado. Casos como escassez hídrica e colapsos energéticos se tornaram comuns no cenário brasileiro. Os impactos ambientais causados para a construção das usinas são irreversíveis: desmatamentos, alteração de ecossistemas, extinção de espécies. Além do impacto social, como no caso da população ribeirinha, obrigada a se mudar para as grandes cidades. Um dos recursos mais vantajosos para o país seria então o investimento nas usinas nucleares, visto que o Brasil possui a sexta maior reserva de urânio do mundo e já faz uso de três mil instalações que utilizam fontes e materiais radioativos indispensáveis para obtenção de combustíveis industriais, em áreas de pesquisas e no ramo da Medicina. As usinas nucleares geram energia a partir da fissão entre os átomos de urânio que libram muita energia, gerando calor. Utilizando água do mar, ocorre a vaporização e assim o vapor move turbinas e faz os geradores elétricos funcionarem. Toma – se como exemplo de países que fazem uso da energia nuclear a Rússia, o Japão, a Suécia, a França – que depende das usinas nucleares para produção de três quartos de energia. O Brasil, sendo um dos maiores consumidores de energia do planeta, deve considerar que recursos como a água estão escassos e, adaptar os métodos para obtenção de energia é um novo passo para o desenvolvimento do país.