Um pouco mais de 30 anos após o acidente nuclear de chernobil, a questão da viabilidade ou não da energia nuclear ainda está em discussão principalmente em épocas em que o desenvolvimento sustentável e a quebra nas finanças públicas estão em pauta, sendo que mesmo o brasil tendo a sexta maior reserva de urânio no mundo, a adoção da energia nuclear no contexto atual não seria viável em consequência da crise financeira e da má gestão de recursos. À priori, o custo para a construção de uma usina nuclear é elevado o que endividaria ainda mais os cofres públicos , além de que no momento financeiro atual a construção de obras nucleares por demandar um investimento que não temos geraria obras mal feitas e logo a possibilidade de acidentes nucleares graves, que comprometeria nossos recursos hídricos, mas também a questão da saúde que seria prejudicada aumentando a incidência de câncer e malformações , além do fator mutacional. À posteriori, é importante ressaltar que não utilizamos todo o nosso potencial instalado nas hidrelétricas para a geração de energia , então não haveria a necessidade de gastar com algo sabendo que não aproveita-se o que já existe e mesmo com a questão de a energia nuclear ser mais limpa que a hidrelétrica, o investimento que gastaria-se para implantar usinas , poderia ser investido em reflorestamento e reservas , ajudando mais ainda o meio ambiente e sem correr o risco de acidentes com implicações catastróficas. À luz do exposto, fica claro que no cenário atual a utilização de energia nuclear não seria uma solução para o brasil.No entanto são necessárias medidas para que o Brasil atinja o limite máximo de produção nas hidrelétricas para que não haja problemas energéticos sem um gasto tão elevado e que ONGs e o setor privado continue com medidas para minimizar os impactos das hidrelétricas.