Título da redação:

Energia nuclear: solução ou problema?

Tema de redação: Energia nuclear: uma solução para o Brasil?

Redação enviada em 25/02/2017

É sabido que o Brasil é um país geograficamente privilegiado, sua vasta extensão aliada com a sua diversidade química, bio e geológica compõem uma nação de importância global. Entretanto, mesmo com todos esses atributos, o Brasil vive, atualmente, uma crise energética com precedentes. Medidas para solucionar esse problema em questão são estudadas e o debate principal se funda em: seria a energia nuclear uma solução para o nosso país? Então, por que se deve investir na produção de energia nuclear? A energia nuclear é considerada limpa, pois, se controlada, não destrói a flora nem a fauna, tampouco, polui a atmosfera local. Sua usina não requer muito espaço e pode ser instalada na própria cidade que for abastecer. Para tanto, o Brasil oferece a sexta maior reserva de urânio (elemento químico radioativo, gerador de energia nuclear) do mundo. Isto equivale a dizer que o nosso país possui um grande potencial de produção deste tipo de energia. E por que não investir? Apesar das vantagens supracitadas, a usina nuclear representa uma grande ameaça a vida, em caso de acidentes, como o de Chernobil, cidade que sofre, mesmo após décadas ao acidente, com as consequências da radioatividade. O elemento radioativo (em quantidades descontroladas) em contato com o homem é capaz de dizimar populações inteiras ou causar alterações genéticas nos sobreviventes, como deformações físicas e cânceres. Além de destruir, a flora e a fauna do local atingido. Como foi discutido acima, apesar das vantagens ofertadas pela produção da energia nuclear, as suas desvantagens do perigo iminente superam os benefícios. Frente a isto, deve-se ter muita cautela no investimento desse tipo de energia. Principalmente, em um país que tem potencial para produzir energia elétrica através de outras fontes limpas e renováveis, como a eólica e solar. Portanto, a energia nuclear, nesse caso, não se enquadra como solução para a crise, mas sim, como possível futuro problema.