“Aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”. A frase do filósofo e poeta George Santayana parece fazer alusão ao grande desafio individual e social de aprender com os erros anteriores, ponderando, nesse caso, o emprego da energia nuclear, que causou muitas mortes em diversos locais como: Chernobyl e Fukushima, mas que agora volta a ser sugerida, de maneira equivocada. Nessa perspectiva a fim de evidenciar a problemática, cabe analisar o valor da inserção da energia e os efeitos negativos ao meio ambiente e a humanidade. Em primeiro instante, observa-se que o pais possui uma grande demanda de urânio, que até certo ponto é um fator positivo, mas não renovável e com valores altíssimos, desde o enriquecimento da matéria, construção da energia, depósito e descontaminação. Nesse sentido, segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Energia Nuclear, o custo de construção de uma usina nuclear está em torno de 20 bilhões, demorando cerca de 10 anos para ser finalizada. Outrossim, é importante enfatizar também os efeitos negativos que essa energia pode causar tanto ao meio ambiente, quanto aos indivíduos. Conforme dados da Agência Internacional de Energia Atômica, os acidentes causados pela radiação podem levar desde queimaduras até a morte. Além disso, sabe-se que os rejeitos da produção elevam o aquecimento global. Destarte, intervenções são necessárias para combater esses impasses. Logo, o Governo Federal deve investir em energias renováveis e sustentáveis, possibilitando uma ampliação na qualidade de vida. Tais medidas podem ser efetivadas com a construção de moinhos de vento, placas solares com redução nos custos, parques eólicos e solares, cursos técnicos e entre outros. Ademais, é relevante também que o Ministério da Educação e as empresas financiem mais pesquisas científicas com o intuito de melhorar as formas de se criar energia, que é tão fundamental para avançar-se no mundo contemporâneo.