Durante o período entre as duas guerras mundiais, a produção de energia nuclear foi desenvolvida para executar projetos bélicos. Porém, na atual sociedade brasileira, essa fonte é fundamental para realizar uma geração estável de energia elétrica. Essa valorização pela energia atômica tem aumentado no Brasil devido à crescente demanda energética aliada as condições favoráveis de produção. Nesse sentido, o território brasileiro possui a quinta maior reserva de urânio do mundo, o que condiciona ao país uma produção independente de fatores ambientais, os quais provocaram a crise energética de 2015. Ademais, comparado as usinas de combustíveis fósseis, a indústria nuclear requer menores áreas para a construção da estrutura. Nesse contexto, até as hidrelétricas proporcionam uma devastação ambiental maior em relação aos projetos nucleares, pois necessitam de grandes reservatórios e, consequentemente, alteram o curso dos rios afetando florestas, assim como as populações ribeirinhas. Somado a isso, a produção de energia nuclear aplicada com todas as normas de segurança não contribui para o efeito estufa e garante uma produtividade eficiente. Desse modo, a ampliação da fonte atômica proporcionará as condições necessárias para suprir a demanda energética. Portanto, é preciso que o Governo Federal aumente os investimentos no programa nuclear. Além disso, esses projetos devem ser acompanhados por uma rígida fiscalização e manutenção, a fim de evitar acidentes nucleares e assegurar o progresso energético.