Com o intuito de sanar a crise energética que o Brasil enfrenta, cogita-se a inserção de novas usinas termonucleares, já que nossa pátria possui uma das maiores reservas de Urânio do mundo. Para isso teríamos que por nossas vidas, e muitas gerações, em risco. Estamos dispostos a investir na energia nuclear? Toneladas de resíduos atômicos são isoladas até que sejam consideradas inofensivas à saúde, porém o intervalo de tempo para essa finalidade representa milhares de anos. Tendo em vista as dificuldades relativas ao descarte do lixo atômico, qualquer vazamento radioativo resultaria em fatalidades severas como o aumento da ocorrência de cânceres, mutações, malformações, e ainda tornaria regiões inabitáveis. No âmbito internacional, temos como exemplo às milhares de vítimas dos acidentes nucleares de Fukushima e Chernobyl. Ademais, a ideia de adotar mais usinas nucleares no país deve-se a crise energética que o mesmo enfrenta. Tal crise é consequência da escassez hídrica que nossa nação está se submetendo. Sabemos que a agricultura consome cerca de 70% da água no Brasil, vê-se mais favorável, reduzir estes gastos a nos sujeitarmos aos impactos da emissão radioativa. Além disso, é importante ressaltar que os raios ultravioletas para fins medicinais, salvam vidas, logo são de fundamental eminência para este ramo. Portanto, a energia nuclear não é o melhor recurso para o Brasil. Ela deve ser usada com cautela, apenas para fins medicinais ou de extrema necessidade. Temos que continuar adotando fontes renováveis de energia, assim como adquirir novos métodos para racionar a água destinada à agricultura, como o método de irrigação por gotejamento utilizado em Israel. O governo deve investir na dessalinização da água, a fim de reduzir a dependência pluvial para o abastecimento hídrico no país.