Título da redação:

Solução educacional

Proposta: Educação domiciliar: solução para o ensino brasileiro ou fracasso do sistema?

Redação enviada em 28/04/2018

No século XIX as elites brasileiras (senhores feudais) reconheciam a educação doméstica no Brasil como uma prática amplamente recomendada, já que as instituições de ensino debutantes e docentes, na época, eram despreparadas. Tal ensino domiciliar é uma prática privada, e, prioritariamente, residencial, no qual abrange a educação básica (ensino infantil, fundamental e médio) e, que, hodiernamente, engloba cerca de 3 mil fampilias brasileira, segundo uma pesquisa realizada em 2016 pela Associação Nacional de Ensino Domiciliar (Aned). Porém, determinada didática é ilegal, ou seja, os responsáveis adeptos deste ensino podem perder a guarda de seus filhos, pois ausenta as oportunidades de aprender a lidar com as diferenças de estilo, cultura e comunidade. Outrora, a disciplina adotada em casa pelos educadores revela um maior aproveitamento da carga horária, que, apesar de reduzida, é compensada pela inexistência das interrupções ocorridas nas escolas, como as pausas dos professores para tentar acalmar a turma ou a falta de atenção adequada individualizada para sanar dúvidas dos alunos, alega Ricardo Iêne Dias, presidente da Aned, o qual educou os dois filhos em casa após eles sofrerem bullying no colégio em que estudavam, na região metropolitana de Belo Horizonte. Outrossim, os pais possuem acesso direto às dificuldades de aprendizagem, acompanhando de perto o desenvolvimento de seus filhos, tal como é visto na educação recebida pelo educador Paulo Freire, dado que foi alfabetizado por seus pais na rede do quintal de casa, afirmando que a educação não é uma questão de espaço, ou lugar, mas, sim, de processos, ou seja, para ele vai muito além das regras e didáticas escolares generalizadas. Sendo assim, é de suma importância, que por parte do Estado, haja reconhecimento de tal modelo educacional diante da legislação, da doutrina e da jurisprudência existente, para que aquele não possua limites, e, sim, preocupação com o entendimento dos alunos, uma vez que o ensino em casa pode ser mais apta do que sistemas de escolarização em massa para atender à diversidade de gostos, interesses e habilidades únicas dos agente educadores, diminuindo também situações de bullying como vistas na família Dias. Destarte, com a averiguação, os colégios devem realizar exames para acompanhamento do ensino, levando os alunos até as escolas para, também, socializarem e retirarem dúvidas uns dos outros, e é imprescindível fiscalizações, por parte do Ministério da Educação, nas residências, para ver o desenvolvimento e o andamento dessa forma de ensinamento. Isto posto, a educação doméstica se tornará uma solução para o ensino brasileiro.