Conforme a fala do filósofo e matemático grego Pitágoras, "educai as crianças e não será preciso punir os homens ". Compreende-se assim, que os adultos são responsáveis pela educação dos bambinos sendo pelas escolas e professores ou "homeschooling", a educação domiciliar. No Brasil esse tema está em discussão, diante disso, dois aspectos fazem-se relevantes: suas principais causas e consequências ao sistema de educação brasileira. Mormente, segundo a avaliação interna Ministério da Educação do ensino fundamental, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) demonstram que em sua maioria as notas dos alunos são baixas, corroboram com uma insatisfação dos pais perante tal cenário. Ademais, as escolas são abertas a discussão de assuntos polêmicos e a pluralidade, como: aborto, gêneros, religião, liberação de drogas, educação sexual, entre outros. Em que os pais mais tradicionais não se sentem confortáveis, fazendo-os sejam favoráveis ao ensino em casa. De acordo com o escritor e político brasileiro Coelho Neto, é na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais. Isto é, a educação domiciliar pode limitar a formação de pensamento crítico e plural do indivíduo aos ideais dos pais, cercando a criança ao ponto de vista deles, tornando as crianças não esclarecidas, alienadas e prejudicadas. Logo, eles podem sofrer com o isolamento social ou tornarem-se cidadãos preconceituosos. Portanto, a educação domiciliar vem como uma alternativa para contribuir o sistema escolar, mas não é a solução nem o fracasso desse. Diante dos fatos supracitados, vê-se a necessidade de o Estado debater com a sociedade, em particular os pedagogos por meio de mesas-redondas nas assembleias ou nos comitês técnicos para que o ensino domiciliar seja uma outra possibilidade eficaz de educação, definindo quais serão as regras e as penas, a fim de dar a liberdade aos pais que se sentem consoláveis ao ensinar seus filhos e dando base também, ao estado demacrático. Destarte, não será preciso punir os pais como Pitágoras colocou.