Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Educação domiciliar: solução para o ensino brasileiro ou fracasso do sistema?

Redação enviada em 31/01/2019

Segundo a Associação Nacional de Educação Domiciliar ( Aned ), no ano de 2018, cerca de quinze mil crianças brasileiras receberam educação domiciliar. Entretanto, a maioria dos pais não tem formação para administrar esse modelo de ensino e tal modelo prejudica a capacidade de socialização da crianças. Em primeiro lugar, é importante destacar que grande parte dos pais não tem uma boa formação acadêmica, visto que o Brasil tem baixos níveis educacionais, que possibilite- os a serem responsáveis, integralmente, pela educação dos próprios filhos. Segundo Jean Piaget, pensador suíço : " O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações- problemas." Portanto, o o papel do professor não se resume a reproduzir conceitos ou teorias. O papel do professor consiste em instruir a criança a aprender diante das mais diversas circunstâncias ou problemas. Algo que a maioria dos pais, por não ter a formação adequada, não saberia executar. Ademais, é válido ressaltar que a privação do convívio escolar corrobora para que a criança não desenvolva habilidades de socialização. No ambiente escolar a criança recebe mais estímulos para socializar devido a presença de outras crianças e a inserção em um ambiente que fomenta a prática da socialização. Uma criança sociável é mais, tolerante, saudável, aprende mais rápido e é mais confiante. Diante do que foi exposto, a educação domiciliar não é a solução para o ensino brasileiro. Por isso é importante que a mídia promova campanhas nos mais diversos meios de comunicação com o intuito de mostrar a população as diferenças que há entre o ensino escolar e o ensino domiciliar para conscientizar a população sobre a importância do convívio escolar no desenvolvimento da criança. Além do mais, cabe ao Ministério da Educação por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica ( FUNDEB ) promover o, pleno, desenvolvimento da educação básica para que a os pais não precisem aderir a educação domiciliar a fim de oferecer uma educação na qual eles confiem aos seus filhos.