Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Educação domiciliar: solução para o ensino brasileiro ou fracasso do sistema?

Redação enviada em 15/01/2019

A educação brasileira permanece, desde o século XIX, com bases arcaicas de ensino, mesmo com o advento da Revolução técnico-científica. Entretanto, a educação domiciliar não é a solução para a crise enfrentada pelo sistema escolar, no Brasil. Nesse sentido, é importante abordar a exclusão e a alienação proporcionada por essa alternativa de ensino. A priori, cabe pontuar que a desigualdade social, enraizada desde o período colonial, faz com que os filhos das pessoas com menos escolarização sejam prejudicados com a educação domiciliar. Isso acontece porque muitos brasileiros, devido a formação educacional precária, não conseguem lecionar para seus filhos sobre as matérias da grade escolar. Consoante a isso, ainda existem aqueles que são analfabetos, isto é, pessoas que não possuem nenhuma condição de proporcionar ensino formal para o seu filho. Diante disso, percebe-se que tal sistema caracteriza-se como excludente, ou seja, restrito à elite, e os mais afetados pelo precário sistema de ensino ficam desamparados por essa solução revolucionaria. Ademais, convém frisar que o “Homeschooling” restringe o pensamento crítico da criança. Comprova-se isso pela posição não neutra assumida pelos familiares sobre os diversos temas ensinados para seu filho. Em decorrência dos fatos mencionados, é possível afirmar que mesmo com a intenção de manter-se neutra, a família não conseguiria, pois, segundo o filósofo Karl Marx, o individuo é alienado, isto é, possui ideário tendencioso. Diante disso, percebe-se que não ocorreria de desenvolver-se o pensamento plural na criança, já que a visão de mundo dos cidadãos que convive com ela teria efeito negativo, uma vez que perspectivas preconceituosas e estereotipadas seria, facilmente, assimilada pelo juvenil. Destarte, urge a necessidade de o Governo fornecer verbas para a formação de melhores professores e compra de melhores livros didáticos com o objetivo de fortalecer a base educacional do aluno. Outrossim, é essencial que haja incentivo ao estudante em despertar a sua curiosidade pelo conhecimento, com premiações em dinheiro, medalhas ou troféus, motivando-o. De certo, assim, a crise do ensino qualificado, no Brasil, existira para as diversas classes sociais, e a elite não seria a única com educação formal bem desenvolvida, além de torna-la não anacrônica.