Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Educação domiciliar: solução para o ensino brasileiro ou fracasso do sistema?

Redação enviada em 11/06/2018

Na Roma antiga, a educação de crianças e jovens era informal e familiar, só depois houve a formação de espaços destinados ao ensino. Nesse sentido, podemos perceber que a construção da educação progrediu ao longo dos séculos, sendo, então, possível, perceber a formação da escola. No entanto, hoje, podemos observar a volta dos costumes citados anteriormente, a educação domiciliar. Sendo assim, será que esse método não poderia trazer mais malefícios do que benefícios, os costumes morais familiares podem dificultar a vida em sociedade, plantando preconceito e barreiras de socialização nesses indivíduos. Uma preocupação constante, segundo a Organização para cooperação e desenvolvimento econômico (OCDE), é que apenas 14% dos adultos chegaram ao ensino superior. Sendo assim, como é possível oferecer uma formação completa às crianças e jovens sem um embasamento educacional familiar, pois mesmo os costumes morais e éticos sendo essenciais para o desenvolvimento do ser humano, os princípios básicos da educação e da socialização do sujeito na sociedade é primordial, pois de maneira geral é assim que descobrem qual profissão seguir, ou permitir que se arrisquem e, consequentemente, aprender a lhe dar com a vida de maneira espontânea. Além do mais, segundo a professora de psicologia Silvia Coelho, afastar eles da escola pode dificultar a forma como eles veem o mundo, pois crianças que crescem em ambientes superprotegidos, tendem a sofrer no futuro, como sentir dificuldade de se incluírem no mercado de trabalho, trabalharem em equipe e possuir uma vida social. Além disso, concluiu dizendo que muitas vezes a moral familiar pode transmitir atitudes preconceituosas, machistas e homofóbicas que tendem a ser um problema na sua vida adulta, uma vez que as transformações sociais nos últimos anos foram bastante significativas tornando inviável a presença de pessoas que não se adequam a vida em sociedade. Medidas, portanto, são necessárias para a resolução desse impasse. O Ministério da Educação, assim como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), podem reforçar suas campanhas contra a educação familiar, principalmente, nos bairros e nos ambientes públicos, como shoppings, praças e parques , mostrando como a presença do indivíduo na escola é importante e como é prejudicial ele não está lá sem o acompanhamento necessário para seu crescimento. E por fim, o Ministério da Educação deve propor uma reforma educacional, possibilitando a interação dos pais em sala de aula, fazendo atividades que envolva a família e buscando incluir de forma efetiva eles na vida educacional dos filhos e que o espaço escolar seja um lugar em que todos queiram está.