Para o sociólogo Immanuel Kant, " o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele." Embora, na atualidade, o desafio da melhorar a metodologia de ensino educacional continua intacto. Dessa maneira, a negligência da sociedade e a falta de atitude do Estado exigem soluções imediatas. Em uma primeira análise, sob a ótica sociológica, a persistência da problemática no Brasil é intrinsecamente fomentada pela negligência da sociedade que se omite diante da situação de não ter um sistema educativo de qualidade. Nesse sentido, em um estudo publicado pela Folha de São Paulo, foi divulgado que o aumento dos casos de irregularidade estudantil constrói-se historicamente na formação social do país como traço revelados do passado cultural nacional. Por isso a sociedade torna-se a principal vítima das próprias contradições e condutas. Ademais, em um segundo plano, a falta de atitude do Estado, possui estreita relação com o aumento dos casos de incertezas para a evolução do sistema educacional brasileiro. Isso porque a falta de investimentos em projetos que reforcem à aprendizagem nas escolas gera uma sensação de abandono, culminando assim,na elevação dos casos de desrespeito ao direito de obter conhecimento didático. Esse processo decorre da necessidade de que o povo sente de ser protegido. Nesse contexto, o filósofo Platão, afirma que "a punição que os bons sofrem quando se recusam a agir, é viver sob o governo dos maus." Em síntese, a urgente superação da irregularidade estudantil configura-se como um importante desafio da pós-modernidade. A negligência da sociedade e a falta de atitude do Estado, portanto, são condições diretas para que o grave caso da incerteza da melhoria do sistema educacional ocorra no Brasil. Como proposito de desconstrução desse cenário, faz-se necessário que o Estado, por meio do Ministério da Educação, implemente núcleos de debates e divulgação da irregularidade estudantil. Nesse aspecto, deve-se criar palestras em todas as unidades de ensino, visando colher dos responsáveis de cada estudante, ideias em prol da aprendizagem dos matriculados, permitindo dessa forma, uma ação eficaz no tratamento da problemática. Além disso, a mídia, consciente do seu papel social, deve buscar a maior informatividade e construção de uma postura crítica da população ao divulgar projetos que incentivem o respeito ao direito ao direito a nenhuma tortura de cada cidadão. Logo, a construção de uma sociedade em que a paz seja um valor substancial será uma realidade empírica, não um ideal ou uma utopia.