Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Educação domiciliar: solução para o ensino brasileiro ou fracasso do sistema?

Redação enviada em 15/05/2018

São inegáveis os benefícios da educação domiciliar no contexto brasileiro, uma vez que os pais geralmente detêm maior supervisão sob seus filhos, e no caso de crianças podem até serem professores delas. Ainda há muito para ser definido de forma que esse processo torne-se legal no país, porém é necessário compreender o fato desse parâmetro possuir limitações, de modo que eliminar a educação escolar ou não ser auxiliado por ela não são realidades. É incontestável que a informação educacional, independente da forma de ser veiculada, é fundamental para as pessoas, e sobretudo na sociedade contemporânea em que uma aula pode acontecer virtualmente, os métodos estão cada vez mais diversos. Não obstante, compreender a educação domiciliar como solução para o ensino do país é um equívoco, tendo em vista as práticas escolares oferecendo um mosaico de recursos atribuídos ao exercício de socialização e à autonomia do aluno em contraste com a privação doméstica. Ademais, é preciso visualizar que a resolução domiciliar pode coexistir com a aprendizagem na escola, bem como é essencial o suporte entre elas. Pode acontecer dos pais acreditarem no avanço mais eficiente dos filhos como efeito de estarem sob maior supervisão, mas com a autonomia do aluno na instituição de ensino sua condição de desenvolvimento é ainda maior. O desafio na verdade é difundir essa ideia para as pessoas que entendem a escola como ambiente de plena liberdade sob seus alunos sem interações com os responsáveis deles. É inteligente, portanto, assimilar educação escolar e de domicilio criando parâmetros legais e difusivos específicos para a resolução do impasse. A mídia dever ser efetiva no que tange a divulgação da importância das instituições de ensino e seus benefícios na sociocultura do aluno, bem como deve difundir a ideia do importante papel da família no suporte à escola. Às organizações governamentais está a responsabilidade de atribuir aos projetos almejantes de oficializar a educação doméstica, a obrigatoriedade do aluno cumprir anualmente um período escolar, mesmo que curto, para somente assim legalizá-los, integrando dessa forma, definitivamente escola e família sem prejuízo aos estudantes.