"O importante não é viver, mas viver bem". Segundo o filósofo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância, de modo que ultrapasse o próprio modo de vida da própria existência. No entanto, no Brasil, pode-se afirmar que a qualidade de vida de quem optou pela educação domiciliar está sendo duramente criticada, haja vista que essa problemática decorre devido à falta de políticas que visam os investimentos políticos no âmbito auto-educativo, em consonância com o preconceito ainda existente na por parte da sociedade brasileira. É indubitável que a questão constitucional estejam entre as causas do problema. De maneira análoga, é possível perceber que no Brasil, há deficiências de políticas publicas que visem não só o bem-estar familiar com o método de ensino autodidata, mas também o devido apoio aos respectivos pais e filhos que aderiram esse forma de ensino, para que juntos se torne cada vez mais eficiente. Somado a isso, pode-se dizer que a educação domiciliar pode estar intrinsecamente ligado ao que Platão sobrepôs com o "Mito das Cavernas", tendo em vista que o âmbito familiar e social, seja um dos principais influentes dos pensamentos em geral na formação social, sendo assim, pode-se afirmar que por mais que a auto-educação seja eficiente, ainda ocorre entraves gerados socialmente que decorrem preconceito e esteriótipos sobrepostos pela sociedade devido ao modelo de educação familiar. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas públicas que visam à construção de um Brasil melhor. Dessa maneira, cabe ao Governo do Estado, como gestor dos interesses públicos, investir em palestras com o foco educacional diretamente ligado a educação domiciliar, e seu benefícios para a formação educacional de uma criança, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus, para que não se viva a realidade das sombras, assim como na "Alegoria da Caverna" do Platão.